Tenho um monte de letras,
deitadas na palma da mão.
Só queria poder vê-las,
Dentro do seu coração.
Como isto não pode ser,
Eu as planto no papel.
Esperando vê-las crescer,
E virar pote de mel.
Com doçura escaldante,
Destas loucas ilusões.
Vivo um mundo distante,
Repleto de aflições.
Que correm como corisco,
Chicoteando a todo tempo.
Eu nem mais me arrisco,
A pensar no pensamento.
Deixo ele guardado,
Trancado a sete chaves.
Viver neste imaginado,
Só sendo muito suave.
entre uns e outros, o importante é não deixar a poesia acabar.
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