Choveu esta noite,
Palavras de ternura.
E para ti foi-se,
Como chuva de candura.
Secava as gotas caídas,
Com uma seda fina.
Nas tuas mãos, menina,
Eram contos de rapina.
A cada gota secada,
Uma outra ia surgir.
Trabalhavas como escrava,
Para não ver as gotas cair.
Cada gota uma lembrança,
Que só querias apagar.
Deixar de ver a herança,
De um dia me amar.
E a chuva segue forte,
Inundando todo o tempo.
Seriam pequenos recortes,
Espalhados pelo vento.
Cesse chuva maldita,
Me deixe ao menos enxergar.
Preciso ter uma vida,
Preciso deixar de te amar.
Essa chuva não cessa não Poeta do meu coração...
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