sábado, 2 de novembro de 2013

Não demores






Desde o dia que partiste,
Nada mais ficou igual.
Tudo a volta ficou triste,
Parecia um funeral.

Levaste o que trouxeste,
E ainda um pouco mais.
O amor que tu me deste,
Não era para levar jamais.

Levaste contigo meu sonho,
E as minhas alegrias.
Deixaste rasgado, suponho,
Toda minha fantasia.

Se eras para ir que vá,
Com toda graças divina.
Mas se quiser voltar,
 Não hesite menina.

Meus sonhos, o que sobrou,
Estão guardados com jeito.
Conserto o que quebrou,
E tudo dentro do peito.

Só não demore demais,
Para não me acostumar.
A sua falta e meus ais,
Poderão me empedrar.

Coração fica tão duro,
Que é difícil quebrar.
Acostumo andar no escuro,
E não precisas voltar.

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