Que poesia há na rosa,
Ou no cactos e seu espinho.
O que há a ser dita em prosa,
Ou sob uma taça de vinho.
O que há para ser dita da
chuva,
Ou sob o sol escaldante.
O que há para ser visto na
nuvem,
Ou em um olhar radiante.
O que há para ser dito das
flores,
E suas cores variadas.
O que há para ser dito das
dores,
Que deixam as almas arriadas.
Nada de novo há de ser dito,
A não ser pela visão
diferente.
A visão de quem não tenha
visto,
Os problemas como a gente.
Os sonhadores são assim,
olham tudo de outro ângulo.
enxergam a poesia enfim,
sem nenhum tipo de
preâmbulo.
Os olhos simplesmente batem,
e enxergam o que não se vê.
As letras logo combatem,
E no papel querem ser.
Descrever o impossível,
De uma maneira sublime.
Tornar-se ser invencível,
Romper de vez com o regime.
Este cara é um louco,
Que não vive no mundo
alheio.
Da vida vive tão pouco,
Pois ela é cheia de anseio.
Eu sou um destes seres,
Que corre atrás do sonho.
Preciso me abastecer,
Ou meu mundo fica medonho.
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