O outono chegou na tela,
E as folhas vão cair
São marrons e amarelas,
Sem ao menos resistir.
Formam no chão tapete,
Onde pisam sem pensar.
São provas de um romancete,
Escrito em algum lugar.
Aos poucos o vento as leva,
Sem um certo destino.
Sozinhas ou em levas,
Lá vão elas no caminho.
Meu coração fica assim,
Despetalado como o flor.
Com o outono no fim,
Renasço seja onde for.
Como árvores viverei,
Dando ainda frutos e flores.
Um dia eu morrerei,
E morrerão meus amores.
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