Esquecer é impossível,
Necessito te encontrar.
Na pupila é permissível,
Nossos olhar só se olhar.
Estamos presos no solo,
Rodeados de coisas velhas.
Carregamos a dor no colo,
Como se fosse corbélia.
Talvez em um sábado a tarde,
Vestido de belo perfume.
Deixemos de ser covarde,
E enterremos nosso ciúme.
Da coisa feia liberto,
Renovamos nosso ser.
E com o coração aberto,
Nos deixemos pra valer.
Que caia todo o mundo,
Em redor do corpo nosso.
Seremos seres fecundo,
Amando o que eu posso.
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