No meu estúdio de arte,
Uma ilusão eu criei.
Da vida fazia parte,
Como sempre eu desejei.
Caprichei nas cores belas,
Conquistei os seus encantos.
A mulher suprema era ela,
Me cobria por todos os
cantos.
No pensamento não havia,
Em nenhum momento sequer.
A mais ínfima fantasia,
Por uma outra mulher.
De minha obra fiz encanto,
Uma única razão de viver.
O coração era puro canto,
Dava alegria de ver.
Não me passava a idéia,
De um dia lhe perder.
Foi colhida com uma bateia,
Pedra rica de se ter.
Mas este dia chegou,
E tudo a volta ruiu.
A obra bela evaporou,
Foi assim que ela partiu.
Em uma hora dolente,
Fez-se enfim a
solidão.
O belo ficou doente,
Lastimou o coração.
A obra está exposta,
Em uma outra galeria.
Talvez como resposta,
A um sonho de fantasia.
Eita, que mulher essa mais sortuda!
ResponderExcluirSer a Musa desse Poeta não é pra qualquer uma,
Mais uma vez, meus aplausos pra sua obra!