Eu aprendi a voar,
A tirar os pés do chão.
Não aprendi a pousar,
A de sonhos abrir mão.
E aos vôos me entrego,
De uma maneira especial.
Quebro a cara, não
nego,
Mas tudo isto é normal.
Em cada vôo feito,
Vem uma nova aventura.
Com elas eu me deleito,
Mas nunca parecem as suas.
Foi um passeio especial,
Que só se tem uma vez.
Descobri, como o
ritual,
O que pode ser
altivez.
E neste vôo me deleito,
Mesmo em outro estando.
Pode ser até defeito,
Mais eu vou me entregando.
A quem asas me deu,
Nunca poderei esquecer.
Mesmo que não seja mais teu,
Em mim sempre irás viver.
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