Já e tarde,
De madrugada.
A lua cheia ilumina,
uma cama abandonada.
O brilho frio do luar,
reflete em meu rosto.
Estou onde não quero estar
e onde quero estar não sou posto.
A mesma lua
que tanto nos encantou.
Agora fria e nua,
brilha no que sobrou.
Na solidão da noite,
para longe a mente viajou.
Tocada pelo açoite,
na mão de quem passou.
Lembro do tempo
em que a gente se via.
Hoje só tenho
o brilho da lua fria.
Uma lágrima caída
é o que resta da emoção.
De uma alma fugida
de posse de um coração.
No silencio da madrugada,
Uma cama, um vazio.
De uma lua imaginada,
Só eu, e o seu brilho frio.
Tema sem Variação - Poema de Geir Campos
Há 20 horas
não tem perdão essa inconsistencia...de gente que quer mas não quer.Nossa!
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