terça-feira, 3 de maio de 2011

Anônimo

Sou assim,
Sem rosto, sem nome.
Umas vezes apareço,
Outras vezes se some.

Falo o que quero,
E de resposta não dou chance.
Embolo pensamentos,
Até que ele se desmanche.

Sem nome, sem rosto,
Um fantasma no ar.
Isto posto,
Só vim para incomodar.

Se quiser saber quem sou,
Esta chance você não tem.
Vou continuar sendo o que sou,
Escrevendo o que me convém.

Fique com raiva
Ou até mesmo curioso.
Continuarei a existir,
E a comentar como ardiloso.

Escrevas o que quiser,
Exprima sua opinião.
Seja homem ou seja mulher,
Mas desafogue seu coração.

Guardar raiva não vale a pena,
Só trará insatisfação.
Gosto tem as centenas,
É questão de opinião.

Que Deus seja contigo,
E com tudo que tú trás.
De mim não terás castigo;
este, só a ti apraz.

Um comentário:

  1. Aí que poema bunitinhu!...É como essa canção...Sabe, já faz tempo
    Que eu queria te falar
    Das coisas que trago no peito

    Saudade, já não sei se é
    A palavra certa para usar
    Ainda lembro do seu jeito

    Não te trago ouro
    Porque ele não entra no céu
    E nenhuma riqueza deste mundo

    Não te trago flores
    Porque elas secam e caem ao chão

    Te trago os meus versos simples
    Mas que fiz de coração

    ResponderExcluir