Tu, eu as vezes sou,
perdido em desvarios.
Pegando o que sobrou,
preencho os meus vazios.
Esconder o sorriso triste,
fingir que está tudo bem.
Enterrar o que não existe,
orar e dizer amém.
Mentir como saída,
enganar ao outro ser.
Não ser alma perdida,
viver, só por viver.
Escolher o que não quero,
e agradecer ao bendito.
Passar o tempo no espero,
engolir o que não foi dito.
Ser somente reflexo
Daquilo que podia ser
O destino é muito complexo,
Não dá para nele mexer.
Nas loucuras vou vivendo,
Enganando o meu ser.
Querer, sem ser querendo,
É o que posso ter.
As coisas aqui estão muito tristes,
ResponderExcluirprefiro os poemas de amor,
me trazem tão boas lembranças...