Na claridade das palavras,
Me torno outro ser.
Um ser sem nada,
Mas que tudo pode ser.
O silencio é quebrado,
Com o teclar dos meus dedos.
Não sou um ser atado,
vai-se embora todos os medos.
Bendita sejam as letras,
Que por meus dedos fluem.
Me retiram da sarjeta,
E me torno um ser impune.
Posso viver o que quiser,
Sem medo ou preconceito.
Amar a quem me vier,
Em sonhos ou devaneios.
A escuridão afastar,
Mesmo com letras escuras.
Em outro mundo habitar,
E sofrer enfim a cura.
Benditas sejam as letras,
Que fluem de meus dedos,
Soam como retretas,
Tocando no arvoredo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário