Não me mate,
A sangue frio.
Não se acabe,
como se fosse rio.
Não se cale,
No desafio.
Não me fale,
No desvario.
Não desarme,
No balbucio.
Não desfalque,
No rodopio.
Não maltrate,
em tanto frio.
Me arrecade,
Do baldio.
Vá a Marte,
No arrepio.
Não se parte,
No doentio.
Tu deixaste,
Um calafrio.
Me jogaste,
No arredio.
A vida é arte,
Do assovio.
Não faz parte,
Viver no fio.(da navalha)
Razões - Poema de Bernardina Vilar
Há 21 horas
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