segunda-feira, 24 de maio de 2010

Perigos

Uma canção,
Um aperto no coração.
Um frio na mão,
e um lágrima no chão.

Um momento.
Um tormento.
Um lamento,
e lá se vai mais um alento.

Uma pena,
Pequena,
Palavras as dezenas,
Fazem então uma grande cena.

Um grito abafado,
a razão a calar.
Uma vida se vai,
Deixou de brilhar.

Num canto incerto,
No meio do escuro.
Se faz um deserto,
Se faz obscuro.

Total desafino,
Coisa de menino.
Anda no desatino
em solo superfino.

Vive na adolescência.
Vive no vazio.
Vive de demência.
Vive no extravio.

4 comentários:

  1. Passando pra te ler
    e desejar
    uma linda semana.
    Lindos versos.
    Bjins
    entre sonhos e delírios

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  2. Tudo tão intenso! Adorei seu texto! Bjocas.

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  3. Adorei o ritmo do poema, forte e sequente. Parabéns.
    Um abraço

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  4. Oi, Older,
    vim xeretar seu blog, rsrs.
    A gente tem mesmo a mania de viver
    de demência e desatino,
    isso é inerente ao ser humano,
    nascemos com a peça que regula a
    razão partida ao meio,
    uns poucos conseguem colar,
    outros só encostam as extremidades,
    qualquer movimento brusco rompe de novo, rs.
    Bitokitas de luz e sucesso procê.

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