Eu digo,
Grito,
Repito,
Maldigo,
berro igual a um cabrito.......
Para ninguém me escutar.
Eu falo,
calo,
ralo,
resvalo,
trato como se fosse caro.......
para ninguém apreciar.
Eu vejo,
Almejo,
Revejo,
Traquejo,
saboreio como pão de queijo......
para ninguém elogiar.
Eu corro,
Discorro,
Socorro,
Acorro,
Quase sinto que morro.......
Para ninguém me velar.
Eu maluco,
Caduco,
Um cuco,
Num tijuco,
Que não entende um truco......
Com o coração a sonhar.
Alma Perdida - Poema de Florbela Espanca
Há um dia
Older,
ResponderExcluirQue verso maravilhoso, com ritmo, daqueles que lemos de uma só vez!
Eu vejo,
Almejo,
Revejo,
Traquejo,
saboreio como pão de queijo......
para ninguém elogiar.
Muito bom, parabéns meu querido!
Beijos,
Reggina Moon
Olá Older
ResponderExcluirGostei do jogo de palavras, deu ritmo ao poema. Parabéns.
Um abraço
Essa poesia me fez lembrar:
ResponderExcluirAnte só do que mal acompanhada.
Um abraço
Gemária Sampaio
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