quinta-feira, 13 de maio de 2010

Incompreensão Doida

Eu digo,
Grito,
Repito,
Maldigo,
berro igual a um cabrito.......
Para ninguém me escutar.

Eu falo,
calo,
ralo,
resvalo,
trato como se fosse caro.......
para ninguém apreciar.

Eu vejo,
Almejo,
Revejo,
Traquejo,
saboreio como pão de queijo......
para ninguém elogiar.

Eu corro,
Discorro,
Socorro,
Acorro,
Quase sinto que morro.......
Para ninguém me velar.

Eu maluco,
Caduco,
Um cuco,
Num tijuco,
Que não entende um truco......
Com o coração a sonhar.

4 comentários:

  1. Older,

    Que verso maravilhoso, com ritmo, daqueles que lemos de uma só vez!

    Eu vejo,
    Almejo,
    Revejo,
    Traquejo,
    saboreio como pão de queijo......
    para ninguém elogiar.

    Muito bom, parabéns meu querido!

    Beijos,

    Reggina Moon

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  2. Olá Older
    Gostei do jogo de palavras, deu ritmo ao poema. Parabéns.
    Um abraço

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  3. Essa poesia me fez lembrar:
    Ante só do que mal acompanhada.

    Um abraço

    Gemária Sampaio

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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