quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ama-me

Ama-me...

doida criatura.

Ama-me ....

de perdida ternura.

Ama-me

como nunca amaste ninguém.

Ama-me

com fervor e não com desdém.

Ama-me

Estonteante.

Ama-me

de maneira vibrante.

Ama-me

na cama.

Ama-me

no chão.

Ama-me

sobre lençol macio.

Ama-me

só sobre o colchão.

Ama-me

de pé.

Ama-me

Deitada.

Ama-me

com fé.

Ama-me

Enfeitada.

Ama-me

com o olhar.

Ama-me

em se calar.

Ama-me

até eu morrer.

Ama-me

até me esgotar.

Ama-me

de uma maneira simples.

Ama-me

de uma forma infinita.

Ama-me

de modo sublime.

Ama-me

De uma forma mais bonita.

3 comentários:

  1. Quem se atrever a amar está antevendo a recompensa (se é que o amor se apraz com recompensas) diante dessa infinita sede de ser amado. Lindo! Que lhe retorne flores, luz e muito amor.

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  2. Qualquer que seja a forma de amor, não existe meio amor, amor mais ou menos. Amor é palavra inteira que não se pode fracionar.
    Assim como a verdade!

    Seu poema é inteiro.

    beijos

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  3. E quem não quer um amor assim...
    E quem não quer ser amado assim...

    Lindo poema!


    Beijos!

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