No silencio do fato,
Derramo nas letras.
Sou mais um retrato,
No final da gaveta.
Trancado no ato,
refletido no espelho.
Rastejo sem tato,
no futuro vermelho.
Então olha,
espalhada na cama.
Coberta de glória,
a figura que ama.
E no calor da emoção,
me despeja um carinho.
De quem não tem razão,
numa taça de vinho.
Um beijo partido ao meio,
fica assim como selado.
Como marca do anseio,
de não ser mais o seu lado.
Sobra um corpo cansado,
da batalha perdida.
Mais um corpo suado,
com a alma roída.
Decidido eu parto,
sem a cama olhar.
Rastejando no quarto,
sem bilhete deixar.
te lendo, lembrei dessa canção...
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=r1AIpS5HBUY