Diante da folha vazia,
Um mundo se faz surgir.
Cheio de sonhos e fantasias,
De onde se quer fugir.
Um paraíso de mágoas,
Repleto de escuridão.
Só se quer afogá-las,
Mesmo sem uma razão.
Um mundo de silêncio,
Cheio de gente perdida.
Um mundo que não entendo,
Um mundo quase sem vida.
Diante da branca folha,
É o que se deve fazer.
Fazer um mundo de escolhas,
Um mundo para se viver.
Mesmo que seja efêmero,
Repleto de nostalgia.
É neste mundo pequeno,
Que vivo quase todo dia.
Cada vez mais me refugio,
Neste mundo de ilusão.
Vivo nele o desvario,
Para suportar a solidão.
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