O que de mim sobrou,
Remendado, costurado.
Ainda será o que sou,
Um eterno enamorado.
O que sobrou de mim,
Enxertado, transplantado,
Não é tão diferente assim,
Daquele ser encantado.
O que sobra ainda,
Com linhas e grampos.
Deseja você infinda,
Razão de todo meu pranto.
O que ainda resta,
Vivendo na esperança.
Enxerga por uma fresta,
Seu sorriso de criança.
O que tenho de pouco,
É todo, todinho seu.
Viver este sonho louco,
É o desejo meu.
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