Anoiteceu de súbito,
O sol se pôs depressa.
Escondeu-se todo jubilo,
Com medo do que lhe resta.
A miragem do deslumbramento,
Aos poucos evaporou.
Foi ficando esquecimento,
Do pouco que me restou.
A alma intranqüila,
Dorme com um olho só.
Não quero nem ouvi-la,
Me envolvo em um filó.
Com as mãos tapo os ouvidos,
Para sua voz não escutar.
Mesmo assim, tão escondido,
Você vive a me gritar.
De nada adianta,
Quero pedir para falar.
Com a voz presa na garganta,
Só vem o soluçar.
E te ouvindo sigo,
Todo dia sem parar.
Será que não terá findo,
Tua voz a ecoar.
A voz que tudo invade,
A imagem que não quer ir.
Renuncio demais a saudade,
E deixo você partir.
Tema sem Variação - Poema de Geir Campos
Há 8 horas
Olá!
ResponderExcluirFiquei muito feliz em conhecer o seu blog.
Gosto muito de ler textos e poemas, isso faz com que eu cresça cada dia mais.
A vida se torna interessante, à medida que encontramos pessoas como você.
Grande abraço
Se cuida
Older, a poesia é linda, e essa escolha de música, ahhhh, AMO SEU JORGE, esse "Seu Olhar" é lindo por demais.
ResponderExcluirBeijos meu querido amigo.
Tenha uma semana de muita paz.