terça-feira, 10 de novembro de 2009

Insensatez

Estou ancorado
em um mar de saudades,
nem uma leve brisa sopra
para encher minhas velas
e me levar para novo navegar.
Estou aprisionado
no tempo passado.
Meus movimentos
são somente
no balanço lateral no barco,
que é meu corpo,
sem sair do lugar.
Isto tudo é resultado
de um grito surdo
que brotou no peito.
De um amor que chegou para dar
e não para receber.
Quanta insensatez.
São só risos
dos meus desejos mais simples.
São só esboços de reconhecimento
do que é dito em meus poemas.
Se ao menos você pudesse saber
o que se passa dentro deste sonho de luz,
de luz azul,
que me faz encontrar a paz,
a minha paz.

3 comentários:

  1. ...tão bom quando podemos
    alcançar a paz.
    aquala paz latente dentro
    do peito a espera do nosso
    olhar.

    bom dia, poeta!

    beijos

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  2. Bom dia.Sou visitante novo, descobri o teu blog através do blog do Wanderley Elian, e o visitando achei muito interessante tuas escritas.Voltarei mais vezes.
    Uma boa terça -feira.
    Abaço.

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  3. Acho que o amor só justifica quando é recíproco, tem que ir e voltar, se não for assim realmente é insensatez.
    Grande abraço

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