A minha poesia é fuga,
Das mais estranhas que conheci.
Deixa a cabeça maluca,
E o coração tentando sair.
É um vicio danado,
Falar do que se imagina.
Viver este mundo sonhado,
É a mais puro fantasia.
Solitário no que faço,
não é a dois este prazer.
Abafado no que falo,
É um grito sem se ter.
Cabisbaixo no andar,
Buscando uma pista sua.
Sei que nada vou achar,
Nesta minha linda rua.
Egoísta é que não sou,
E divido meu sonhar.
Vou vivendo o que passou,
E o que ainda vou passar.
Logo vem a madrugada,
Balançando seu cabelo.
É mais um sonho e nada,
De ter como novelo.
Desespero por segundos,
Te buscando com os olhos.
Não te vejo no meu mundo,
Teu olhar então imploro.
Me deixa escrever,
O que vier na mente.
Só então posso então morrer,
Como morre o sol poente.
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