De você esqueço amor,
Como esqueço da vida.
Já nem penso na dor,
Simplesmente deixo a vista.
Você já vive em mim,
Como o natural respirar.
Nem se percebe enfim,
E faz-se no completar.
Já não ando pelos cantos,
A murmurar tolas palavras.
As lágrimas deste eterno pranto,
Se confundem em minha cara.
As mãos que tanto te buscam,
Ficam soltas pelo ar.
Nos olhos só ofuscam,
O teu brilho de luar.
E te esquecendo por completo,
Me completo a todo tempo.
O peito segue repleto,
Deste teu contentamento.
Ardoroso esquecimento,
Para que fui te inventar.
Já não há um só momento,
Que eu não fique a te amar.
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