Não quero o lamento
Dos sonhos aprisionados
Quero ouvir o silencio
No amor encontrado
Não quero rasgar as teias
Pelo destino traçado
Quero sentir nas veias
O calor incontrolado
Não quero lembrança apagada
Pela mágoa sombria
Quero muita luz na estrada
E não lápide fria
Não quero dormir
no inferno frio da desilusão
Quero me deixar cair
Nos braços de um coração
Não quero asas cansadas
De tanto vôo em vão
Quero sepultar as palavras
Com minhas próprias mãos
Não quero escrever
Sem alguma rima minha
Quero poder te ver
Sempre como minha rainha
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