Acho pouco te amar,
E não é por brincadeira.
É intenso este gostar,
Me domina a vida inteira.
Este amar me alucina,
Sem ao menos proteger.
Me acaba, me domina,
Não sei mais o que fazer.
Nos teus braços me entrego,
Como voluntário refém.
Só a ti na vida espero,
Não querer a mais ninguém.
Vago livre pelos sonhos,
Num laço que não se desfaz.
Defeitos até os ponho,
E não te deixo jamais.
Neste mar de ilusão,
Um ator eu devo ser.
Enganando o coração,
E deixando de eu ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário