terça-feira, 23 de abril de 2013

Poema de Caderno





Estava escrevendo um poema,
Mas ele enfraqueceu e morreu.
Ai começou um dilema,
Morreu ele ou morreu eu.

As letras não respondiam,
Os dedos já não pensavam.
Meu sonhos se esvaiam,
Meus medos começavam.

Que triste a sina minha,
Enlutado em meu próprio corpo.
Nem parecia que agorinha,
Sofreria com tão desconforto.

Velarei este poema,
Com todas as honras que tenho.
Não mais direi blasfema,
Na fantasia o desenho.

Que viva enquanto eterno,
Nem que seja aqui peito.
O poema de caderno,
Escrito por este sujeito.

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