segunda-feira, 15 de abril de 2013

Erros certos




Me deixe o azul vestir,
Para ver se escondo no peito.
O amor que se fez sentir,
No corpo como enorme defeito.

Como rosa em um jardim,
Era grande a sua beleza.
Reinou forte sobre mim,
Mudou minha natureza.

Apesar dos desacertos,
E da complicação que traz.
Este erro é o meu acerto,
Que não quero acertar jamais.

Chora forte o peito ferido,
Fugindo do esquecimento.
Do amor que fez perdido,
Na vida em algum momento.

E dos erros tão certos,
E das certezas tão errantes.
Te trago aqui, tão perto,
No peito deste teu amante.

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