sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O último poema


Queria escrever,
Um último poema de amor.
Em que pudesse descrever,
Tudo aquilo que o coração guardou.

Tentei o início buscar,
E não o encontrei.
Depois de muito pensar,
Na cama me larguei.

E com a mente solta,
Imagens começaram a vir.
No meio da noite revolta,
Você começara a florir.

Tanta gente passava,
Nem sei para onde vão.
Só você se destacava,
Balançando o coração.

E num impulso imediato,
Nossos olhares foram trocados.
E em total desacato,
Nós ficamos abraçados.

O tempo a volta parou,
nem sabia o que dizer.
Um lábio no outro colou,
Uma lagrima se fez escorrer.

Tentei escrever a cena,
Mas um sinal vermelho acendeu.
Você foi embora, que pena,
E tudo a volta emudeceu.

E o poema não sai,
As palavras não ajudam.
Quem sabe um dia vai
E no papel se juntam.

Enquanto o vento não vem,
Fico guardando saudades.
Do tempo que não se detêm,
E leva toda mocidade.

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