Jejua o saudoso poeta,
Dos tempos de imaginação.
Em que saciava a fome repleta,
Com palavras de emoção.
Na inanição do ser,
No oco da mente vazia.
Pode até não parecer,
Mas ele vivia de utopia.
E nos caminhos desencaminhados,
Conseguia sobreviver.
Com o corpo todo cortado,
Sangrava até quase morrer.
A alma se refazia,
Em tamanho sofrimento.
O coração não mais batia,
Se entregava ao lamento.
Enquanto um sofria,
O outro se alternava.
Ora um comia,
Ora outro chorava.
O tempo de seca chegou,
E chegou para ficar.
A terra fértil secou,
Nem lágrima tem para molhar.
Inverno em pleno verão,
Sufoco, falta de ar.
Que mundo mais louco
Em que fui me enfiar.
Alimentando-se do passado,
Jejua doce poeta.
Na vida tem fardos muito pesados,
a vida não é só balela.
Faça greve de fome,
Exponha todos os ossos.
Quem muito na vida consome,
Cai em profundo remorsos.
Almôndegas de Carne com Macarrão
Há 17 horas
Caro Poeta...
ResponderExcluirAqui de jejum não há nada... Presencio uma ceia farta!
Tenha uma semana abençoada!
Um abraço carinhoso