Tranco no peito,
Todos as solidões e medos.
Os momentos em que me deleito,
Hoje em dia conto nos dedos.
Tranco nos olhos a esperança,
Que é onde sempre renasce.
Guardo no peito a confiança,
Para que esta nunca murchasse.
Me tranco em mim,
Como se fosse eremita.
Guardo de mim,
Uma aflição infinita.
Tão pouco tenho escrito,
Parece que o coração me seca.
Estou parecendo proscrito,
Em terra de gente cega.
Inseguranças demais as tenho,
E tento a todo custo esconder.
Tem horas que tudo redesenho,
Que é prá ninguém perceber.
E me enganando,
E enganando aos demais,
Vou andando,
Sabendo o que deixei prá trás.
Não adianta me esconder,
Pois sei que tudo virá.
Vou fingindo que nada ver,
E ver onde isto vai dar.
Pode-se nunca entender,
E também nunca acreditar,
Mas nada mais tenho a perder,
E somente a vida aproveitar.
Solidão, angustia,
E muita ilusão.
Esperança que se ajusta
Neste velho coração
Hoje meu amor...fui poesia no teu corpo!
Há uma semana