terça-feira, 12 de julho de 2011

Veneno

O veneno da dor,
Os olhos me venda.
Nem seu breve clamor,
Fará com que meu coração os atenda.

Me fecho em copas,
Me visto de ruínas.
As lágrimas no peito brota,
Para viver esta sina.

O desmerecimento,
Que tu me derramas.
Cairá no esquecimento,
Do jeito que tu me amas.

Eu muito me magôo,
em pensar no que te disse.
Sei que te perdôo
Sem você talvez eu não existisse.

Você para mim é vida.
Você para mim é satisfação.
Você sempre será muito querida,
E mora eterna neste coração.

Só quero teu bem,
Dos perigos te proteger.
Você ainda é um neném,
Para da vida tudo saber.

Você muito rápido cresceu,
A independência logo virá.
Para mim isto já morreu,
Me dá um abraço, vem cá.

A distancia contagia,
Todo o corpo de saudade.
Me afogo em agonia,
Com esta sua liberdade.

Minha menina me perdoa,
Se por acaso a magoei.
Mas o tempo na vida voa,
E eu não me preparei.

Já não és mais menina,
Cresceu, virou mulher.
Esta sua indisciplina,
É coisa de quem sabe o que quer.

Durona, sem coração,
nariz em pé, independente.
Parece até recordação,
Do meu tempo de adolescente.

Somos iguais,
De outro modo não poderia ser.
Os meus sinais,
Procure as vezes entender.

Tenha mais paciência,
E um pouco de consideração.
Mesmo com toda esta efervescência,
Nunca te deixarei na mão.

Um beijo enorme,
E muito obrigado.
Daqui, de quem nunca dorme,
Esperando estar ao seu lado.

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