Lembranças que caem ,
retalhos de uma dor.
Memórias que não saem,
Resquícios de um amor.
A chuva bate no rosto,
retirando toda pintura.
O fel me tira da boca,
O gosto da boca tua.
A verdade bate no peito,
De uma forma nua e crua.
E o sonho que era deleite,
Não resistiu a rasgadura.
Rompe pranto.
Rompe harmonia.
O que era desespero,
Virou fantasia
A armadura é rompida,
Sem importar a quem fere.
Passou-se de uma mentira,
A uma outra que segue.
Por caminhos tortos,
Ando, ando, sem parar.
Já nem mais me importo,
O que terei de suportar.
Cada emoção sentida,
É mais uma a guardar.
O que fazer desta vida?
Que já quer se expirar.
Juntar frangalhos,
Uma colcha tecer.
Emendar retalhos,
Para me aquecer.
Almôndegas de Carne com Macarrão
Há 10 horas
Aqui ... aqui sim é assim que me sinto amigo. Sempre encontro nos teus poemas a descrição de meus momentos... Bingo Older isso dói um bocado!
ResponderExcluirBeijos amigo