domingo, 21 de julho de 2019


Sem Controle

Eu não sei o que fazer,
Com o que carrego no peito.
Se levo como lazer,
Ou levo a sério o sujeito.

Tem horas que não controlo,
Pois ele cresce demais.
Tem horas que me degolo,
Pois ele machuca mais.

Já vivo com ele há tempos,
Sempre tentando controlar.
Mas por muitos mais momentos,
É ele a  me levar.

Não recuso sua astúcia,
Nem os jogos que ele faz.
Pareço bicho de pelúcia,
Na boca de animais.

Se restar algo de mim,
Que me guardem com carinho.
E eu vou vivendo assim,
Devagar, bem aos pouquinhos.


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