sábado, 20 de julho de 2019



Proseando


Os poemas são um número
E nada mais.
São escapadas da emoção
Caídas em um papel.
Representam o momento
De uma lembrança resgatada.
Uma traição da memória.
Para nos lembrar de uma vida que passou.
As vezes a lágrima queima a face
Quando aperta o coração.
Outras nos convencem
Que quem manda é a razão.
Os poemas não tem nada de errado
Errado é quem os cria,
Vive da saudade e da ilusão,
Esquece da realidade.
Arrasta alguém com ele
Neste labirinto infinito.
Uma viagem sem volta,
Sem hora de partir.
As únicas bagagens levadas
São aquelas que borbulham
Em sua cabeça fértil.
Poemas são poemas,
Rimas traçadas,
buscando uma métrica.
Não são para serem levados a sério.
São brincadeiras do destino.
São sonhos, devaneios
Na cabeça de um meni
no.

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