Quando
pego na moldura,
onde
está teu retrato.
Vai
embora a amargura,
E
sobra o desamparo.
O
sorriso congelado,
E
o olhar ainda com brilho.
As
cores em um emaranhado,
Parece
tudo um desafio.
A
moldura, agora fria,
Não
demonstra o que resta.
Saudade
e nostalgia,
É
que sobrou da festa.
Ficou a sensação de não ter vivido tudo.
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