domingo, 22 de março de 2015

Como menino







Um dia a morte,
há de em mim chegar.
E com um pouco de sorte,
o meu corpo levará.

Somente a carne levará,
pois nada mais lhe pertence.
Os meus sonhos vão ficar,
porque isto é só dá gente.

Apodrecera com o tempo,
tudo aquilo que é matéria.
Continuará solto no vento,
meus sonhos de  tanta quimera.

Voará por todo canto,
mesmo onde você estiver.
Soprará como acalanto,
quando bem lhe convier.

Então no meu destino,
já designado quando nasci.
Sorrirei como menino,
como no dia em que te conheci.


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