segunda-feira, 26 de outubro de 2020

 Tenho

Tenho sonhos e desejos
Espalhados pelo vento
Uns são só gracejos
Os outros viram mil lamentos

Escolhendo o que posso
E levando o que carrego
Se puder eu me aposso
De quase tudo, não nego

A mim eles dão asas
Que me fazer voar mais
E quando tudo passa
Eu fico correndo atrás

Os meu sonhos mais malucos
Foram vindos na solidão
Parecia até um suco
Do espremido coração

Eles parecem não ter sentido
Mas para mim todos tem
São de um tempo perdido
Lembranças que  se mantém.

 

Não queira

 

Me recolho
Me introspecto
O meu sou eu que escolho
Eu não sou um abjeto

Não sou nenhum boneco
Escolhido em vitrine
Muito menos num boteco
Ou então num magazine

Também tenho meus valores
E a eles dou atenção
Se choro minhas dores
É que vem do coração

Não tente se ajeitar
Ou vir sentando de mansinho
Meu coração só tem lugar
Para eu e meu benzinho

Colocando nisso um fim
E botando ordem na casa
Não queira ser capim
Numa horta bem tratada.

 

5 comentários:

  1. Que amargura nessa segunda poesia. Parece que você andou levando uns foras da vida e ainda não se acomodou na nova realidade.
    Nunca culpe o outro por falta de amor a si mesma .

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  2. kkkk
    Vc está enganada, isto sou eu colocando quem deve no lugar, pois ela achava o que escrevia era para ela sem em mesmo a conhecer.

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  3. Essa última estrofe é coice de cavalo

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  4. E que direito você acha que tem de colocar o outro no lugar dele? Não tem alguma coisa errada 😇?

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  5. O mesmo direito de publicar o que quiser, permitir o comentários que eu quiser e deixar entrar em minha vida quem eu quiser. Simples assim.

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