quinta-feira, 22 de outubro de 2020

 

 Conversa

 

Queria poder conversar
Com Drummond, Bandeira, Vinicius
Para a eles contar
Minha história desde o início

E ver se podiam explicar
O por que da minha escrita
Que mesmo sem eu pensar
Ela se torna visita

E vem com vários temas
Normalmente de amor
E mesmo que a mão trema
No papel as tenho que por

Eu não sei o que fazer
Já tentei me explicar
Comecei a me perder
Tive logo que voltar


Abordando mais um tema

Elas vão saindo
E fazendo mais um poema.
Vou  deixando a alma ir indo

 

 

 Revivendo

O poema que havia
Não levava emoção
Para virar poesia
Tem de ler com o coração

Eram somente letras mortas
Em algum lugar postadas
Parecendo uma vida torta
Que não queria ser ajeitada

Ai aparece o leitor
E com o coração vai lê-las
E como se fosse escritor
Passa então a entendê-las

Lhes dão nova vida
E um outro sentido
São então absorvidas
Entendendo o transmitido

O poema vira poesia
As letras passam a ter cor
De letras mortas, a fantasia,
De um sonho de amor.


02/02/20


 

7 comentários:

  1. Quanta inspiração e perfeição! Quando eu crescer quero ser como você.rs Bom dia Pafuncinho.rs

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  2. Estou aqui, tentando descobrir com quem eu falo. Boa tarde.

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  3. E com quem você acha que fala? Está tão difícil assim o diálogo? Pra mim te ler é suficiente. Não sou muito curiosa e tão pouco xereta.rs

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    1. Acho que me expressei mal qdo disse tento descobrir com quem falo. Falo com um nome, que nem sei se é real, sem rosto, que gosta de ler o que escrevo, vc conversa com um nome, que é real, e um rosto. Sem saber com quem falo pareço um padre no confessionário, que escuta somente.Diálogo nunca será ruim, pelo contrário. Boa noite.

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  4. Eu também tenho um rosto e um coração...E confesso que fico agoniada de não saber de você... De como você está. Pra mim você não é um padre num confessionário.
    Não me pergunte por quê.

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  5. E larga mal de ser chatilds com esse papo de nome e os caramba a quatro.

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