terça-feira, 31 de maio de 2011

Boa Viagem

Esta chegando a hora,
De a saudade um pouco matar.
Segure um pouco a ansiedade,
e não deixe a lágrima rolar.

Você conhece a mocidade,
ela é dura de doer.
Não demonstre sua fragilidade,
e nem fique a se comover.

Minha amiga querida,
Pessoa de muita estima.
Não brigue com a menina,
Ela é muito traquina.

Ela precisa de sua força,
Para poder continuar.
E você que já foi moça,
Sabe o que ter de se virar.

Ambas são fortes demais.
Ambas são objetivas,
Ambas tem fragilidades.
Ambas querem vencer na vida.

Então vá,
e a abrace forte.
Rodopiei pelo ar
E não reclame da sorte.

Ela vai crescer um pouco mais,
E saber reconhecer.
O que fizeste por ela lá trás,
O quanto a ajudou a crescer.

Boa viagem,
e que Deus esteja contigo.
Na ida levas ansiedade
Na volta encontrarás abrigo.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Trem da vida

Vou bordando saudades,
Nos corações alheios.
Deixando criatividades,
E talvez algum anseio.

Nem sei para o que vim,
Neste mundo tão perdido.
Só queria ser querubim
E não, mais um maldito.

Modelando tristezas,
Plantando agonias.
Vou colhendo friezas,
Ao final de todo dia.

Que mal te fiz!
Para me deixar esta herança.
Só queria ser aprendiz,
E na vida ser criança.

Mas tenho no peito impresso,
Marcada com fogo ardente.
Desta, não há regresso,
Está na hora do poente.

Entrego-me sem luta,
Pois ela de nada adiantará.
A saudade absoluta,
Irá querer me abraçar.

Deito-me em leito de paz,
Esperando o trem da vida.
Já não sou mais capaz,
Agora não há medida.

Ao longe ouço o apito,
Após a curva, a chegar.
O destino já foi escolhido
Só resta neste trem embarcar.

Me assento na janela,
Com a paisagem a passar.
Ao longe fica a donzela,
Que tanto se fez encantar.

Aguardo chegar,
Uma nova estação.
Para poder desembarcar,
E conseguir absolvição.

domingo, 29 de maio de 2011

A quem interessar possa.

Senhor ou senhora que se assina Brison Mattos, não seguirei mais com esta história sua, se quiser fazer alguma coisa faça-o a vontade, não tirarei o que postei e em nenhum momento fui ofensivo ou cometi algum tipo de agressão ou descriminação, o que caracteriza o Bullyng, eu simplesmente reagi a "SUA AGRESSÃO DE FORMA GRATUITA."
Não tenho nenhum tipo de contato ou relacionamento com vós, portanto seu "rompimento de amizade", seria unilateral e minha "vida vazia" seguiria normalmente.
Faça o que bem achar melhor, se quiser denunciar, denuncie; se quiser ir embora e nunca mais voltar, faça-o e vá com Deus, você deve estar precisando de algum tipo de ajuda divina, aliás pensando melhor, todos nós precisamos deste tipo de ajuda.

Lembre-se do artigo 340, 341, 342 do C.P.

As demais pessoas que por acaso aqui venham ler estes escritos, peço, mais uma vez, desculpas, mas algumas pessoas acham que o anonimato da internet poderá as tornar forte e dar a força necessária para serem agressivas ou deseducadas e que isto as torna acima de tudo e de todos.

Abaixo posto o que esta pessoa escreveu e que eu me recusava a publicar por achar ofensivo.


"fodam-se os versinhos, as riminhas, as estrofes vazias, fodam-se as palavras tiradas do vazio da alma dos poetas que não tem o que viver na real e com isso vivem a escrever sonhos...que sinceramente não estou mais a fim de ler por acreditar que pessoas assim são vazias também.Fodam-se os sites de audiobooks que tb não tenho vontade alguma de fuçar, fodam-se o que me desejam boa leitura, fodam-se os que vivem a dizer adeus por pura incompetência de se viver a dois, fodam-se os covardes fingidores , fodam-se todos aqueles que um dia eu pensei serem amigos...e sabe por quê? Porque por mais que a realidade seja dura, ela sempre vai me mostrar o caminho do bem, o caminho do amor e que aqui fora é que eu sou gente e valorizada.Bom dia , seja feliz e até nunca mais. "

Postado por brisonmattos no blog Retalhos de Sentimentos. em 23 de maio de 2011 09:04



"voce vai tirar o meu nome daí, ou quer que te denuncie por bullying? amdo cansada de ser ofendida por vc e seus clones. basta! vou deixar o mesmo recado principalmente no rafael prates."

Postado por brisonmattos no blog Retalhos de Sentimentos. em 29 de maio de 2011 09:47


Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, "tiranete" ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio escolar pela turma.

fonte wikipédia.

sábado, 28 de maio de 2011

És Tu

Tu és como poesia,
Que nasce do vazio.
És como flor do deserto,
Que brota no estio

Tu és como oração divina,
Que nos enche de esperança.
És inocência bem-vinda,
No sorriso de criança.

Tu és a que ampara,
A mão que auxilia.
És olhar que desarma,
Voz que alivia.

Tu és nuvem de chuva,
Que surge no céu.
És tendência maluca,
Que acende o fogaréu.

Tu és olhar de rapina,
Que a tudo devora.
És decência menina,
A quem tudo apavora.

Tu és anseio passageiro,
Que mora no coração.
És um mundo devaneio,
Repleto de emoção.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Vazios

Barco,
sem direção.
Noite,
sem luar.
Comer,
sem ter o pão,
Dormir,
sem poder sonhar.

Flor,
sem perfume a espalhar.
Dor,
Que muito teima em queimar.
Olho,
sem lágrimas para brotar.
Ferrolho,
Sem porta para fechar.

Viver,
Sem a magia eterna.
Nascer,
Onde te levam as pernas.
Escrever,
Em uma página vazia.
Crer,
No descrito na poesia.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não !

Não!
Não vos darei o gosto de atingir o que tenho de mais puro em mim,
pois atingindo minha dignidade estarás oprimindo meu coração.

Não!
Não vos darei o prazer de me ferir,
pois ferindo minhas palavras estarás ferindo também meus olhos.

Não!
Não vos darei o suave veneno da desforra,
pois deste veneno morrerá vós e não a quem vos respeita.

Não !
Não vos darei o direito de balbuciar palavras indignas,
pois poderás manchar o chão em que caminho e que prezo tanto.

Não !
Não vos darei o meu ser,
pois meu ser, meu respeito, meu carinho, minha dedicação são somente dos que são dignos de esterem na presença um do outro e não se envergonharem do que dizem ou falem.

Não !
Não vos darei nada,
pois não és merecedor de mais infima poeira de agrado ou respeito.

Não !
Nada mais restará para ti, além da ingratidão da incompreensão humana.

terça-feira, 24 de maio de 2011

A quem se intitula Brison Mattos.

Bom dia a quem se intitula Brison Mattos, que escreve o que quer, ofende, esperneia, grita e se acha certa em suas opiniões e posições tomadas.
Minha cara, ou meu caro, nem sei quem é esta criatura, as posições tomadas são individuais, se por acaso você não concorda com as minhas, dane-se (não usarei as mesmas palavras suas), siga o que achares certo e eu sigo o que eu achar também que é certo para mim
Se não gostas do que lê aqui, para que vem ler?
Só para ficar xingando ou se revoltando e desforrando com palavras de calão sobre o que foi escrito?
Se sou vazio, imaturo e não sei viver a vida, acho que isto é um problema meu e de mais ninguém.
As “coisas” que aqui coloco não significam o que vivo ou vivi ou ainda viverei, apenas são palavra brotadas em diversas ocasiões, e muitas das vezes sem motivo algum, simplesmente são palavras que passearam por minha cabeça e eu as coloquei no papel, só isto. Não significam posições tomadas, direções seguidas ou quaisquer outros tipos de informe para guiar meus passos na vida.
Isto aqui é somente diversão.
E quanto ao seu “adeus”, vá em paz e com Deus acompanhando seu caminho, agora se você é realmente gente, como disse no seu comentário, identifique-se, não viva no anonimato, isto sim é coisa de gente vazia, que não sabe viver em sociedade , que só gosta de criticar e não de receber uma possível critica ou discordância do que fala.
Não postarei seu comentário, pois achei muito ofensivas as palavras ali colocadas e poderia ofender a quem, porventura, passe por aqui para ler este local.

Ah, ia me esquecendo, sou do sexo masculino, como acho que você pode ver na foto do blog, mas como você sempre se dirigiu a mim como pessoa do sexo feminino, chamando-me de amigas várias vezes, vou dizer o que mais.

Aos demais peço desculpas, mas não havia outro canal de comunicação para este tipo de comentário.

Defenderei sempre o direito a livre expressão, seja seu ou de qualquer outra pessoa, agora o direito de agredir de forma gratuita este sempre será combatido por mim.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Quando...

Quando um final já é conhecido,
É melhor antes interromper.
Antes que este fim tenha destruído,
O que sobrou entre eu e você.

Quando não se vai para nenhum lado,
Por que não há lado para ir.
É melhor ficar calado,
Do que de uma vez por todas cair.

Quando o silêncio é o que restou,
E é maior que tudo a distancia entre nós.
Prefiro me afastar,
Do que morrer atado nestes nós.

Quando não há vontade de ficar,
É maior a vontade de partir.
Em qualquer outro lugar,
Será melhor do que aqui.

Quando da lembrança,
só resta delgado fio.
Já não há mais esperança,
na face corre um rio.

Quando o vento gelado,
Se acomoda no peito.
Você estará acabado,
O amor já foi desfeito.

Quando algum dia isto chegar,
E achar que já é hora do adeus.
Basta não se desesperar,
E entregar tudo a Deus.

Quando nada mais restar,
E achar que vai morrer.
Basta uma folha em branco pegar,
E começar a escrever.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Audiobooks

Para quem gosta de audiobooks, o blog Tudo de Bom em AudioBooks é sensacional, livros novos e de todos os generos, dê uma passadinha lá, você irá gostar.

O link é: http://tudodebomermo.blogspot.com/

Boa leitura.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Fostes

De que adianta gritar,
Se não estás a ouvir.
Perco a voz de tanto falar,
Deste fim que não quer partir.

Os olhos procuram,
Por toda casa a catar.
Onde esta a sombra tua,
Que insiste em se esgotar.

Partiste no frio da noite,
Calada, pé ante pé.
Saíste a meia-noite,
Aproveitaste a maré.

Nem um bilhete,
Nem uma explicação,
Nem tua voz em falsete
Explicava uma parca razão.

Sumiste neste mundo afora,
Deixando tudo que havia.
Depois que fostes embora,
Tudo que era vida morria.

Agora, um corpo jaz,
Onde outrora festa havia.
Nada mais satisfaz,
Acabou toda fantasia.

A carne e a pele se desfaz,
O tempo disso se encarrega.
A muito deixou de ser sagaz
Acabou toda a entrega.

Deitado em lápide fria,
Em que a cama virou.
Da vida toda desvalia,
Desta vez, para sempre, acabou.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Implacável

Me olho no espelho
E vejo a pele enrugada
O tempo é um ceifeiro
Que age na madrugada.

Ontem não estava assim,
Era pura disposição.
Vivia um folhetim,
Cada hora nova emoção.

Bastou uma noite de sono
Para tudo cair ao chão.
Mas como?
Acabou a ilusão.

Cabisbaixo sigo,
Sem nada a notar.
Encontrei um inimigo,
Que tentará me derrotar.

Nada vejo,
Além do próximo passo.
Torço por um lampejo
Mesmo que seja escasso.

Enquanto alegres segue,
Saltitando pela vida.
Me deixo entregue,
A mais esta ferida.

Mas uma noite se anuncia,
Trazendo toda solidão.
De uma cama vazia
E a falta de calor no colchão.

domingo, 15 de maio de 2011

Para Ti

Faço de ti poesia,
Cantada em prosa ou verso.
De ti só tive alegria,
De mim só tiveste reverso.

Foi no encanto da magia,
Que surgiste em noite clara.
No meio de tanta gritaria,
Nosso momento era de calma.

Tendo a lua como cúmplice,
Dos momentos encantados.
Esquecemos das tolices
E voamos abraçados.

De vôo tão belo
Um novo ser se fez.
Vivemos no paralelo,
Alcançando a altivez.

Do vazio fez-se sustento,
Da calmaria, tempestade.
Da agonia do lamento,
Ficou foi muita saudade.

Do pranto esquecido,
Um sorriso apareceu.
Ficamos mais que amigos,
E um amor renasceu.

O que antes era sossego,
Apesar da confusão.
Hoje em dia é pesadelo,
Que atormenta o coração.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O Que Quero?

Os dias estão vazios,
você se foi,
é por pouco tempo,
eu sei,
mas sua falta é muito sentida.
Não sei o que quero,
mas acho que sei
o que não quero.
Um dia,
Em uma lápide
terá meu nome,
e talvez nesta tempo
já tenha descoberto
o que quero
ou o que não quero.
Não quero dor,
quero fervor
Não quero ilusão,
quero paixão.
Não quero vazio
e muito menos frio.
Quero calor,
quero amor.
Quero amizade
sem cobrança,
Não quero viver só
de esperança.
Quero falar,
E um pouco também guardar.
Quero ouvir,
E muito poder sentir.
Quero chegada,
E não partida.
Quero revoada
E não saída.
Quero assim,
Você prá mim.

domingo, 8 de maio de 2011

Filhos

Uma poesia de Khalil Gibran, que fala dao momento em que haverá a "soltura" das nossas crias para o mundo, eu, particularmente, não solto os meus, os deixo voar para onde querem, mas fico de longe supervisionando, e você?





OS FILHOS

VOSSOS FILHOS NÃO SÃO VOSSOS FILHOS.

SÃO FILHOS E FILHAS DA ÂNSIA DA VIDA POR SI MESMA.

VEM ATRAVÉS DE VÓS,MAS NÃO DE VÓS.

E EMBORA VIVAM CONVOSCO,A VÓS NÃO PERTENCEM.

PODEIS OUTORGAR-LHES VOSSO AMOR,MAS NÃO,VOSSOS PENSAMENTOS;POIS ELES TÊM SEUS PRÓPRIOS PENSAMENTOS.

PODEIS ABRIGAR SEUS CORPOS,MAS NÃO SUAS ALMAS;POIS SUAS ALMAS MORAM NA MANSÃO DO AMANHÃ, QUE VÓS NÃO PODEIS VISITAR NEM MESMO EM SONHO.PODEIS ESFORÇAR-VOS POR SER COMO ELES,MAS NÃO PROCUREIS FAZÊ-LOS COMO VÓS.

PORQUE A VIDA NÃO ANDA PARA TRÁS E NÃO SE DEMORA COM OS DIAS PASSADOS.

VÓS SOIS O ARCO DOS QUAIS VOSSOS FILHOS,QUAIS SETAS VIVAS SÃO ARREMESSADOS.

O ARQUEIRO MIRA O ALVO NA SENDA DO INFINITO E VOS ESTICA COM SUA FORÇA,PARA QUE SUAS FLECHAS SE PROJETEM RÁPIDAS E PARA LONGE.

QUE VOSSO ENCURVAMENTO NA MÃO DO ARQUEIRO SEJA VOSSA ALEGRIA.

POIS,ASSIM COMO ELE AMA A FLECHA QUE VOA,AMA TAMBÉM O ARCO,QUE PERMANECE ESTÁVEL

GIBRAN KAHLIL GIBRAN

DO LIVRO: O PROFETA

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Versos

Versos não servem para calar,
E sim para embalar.
Os sonhos perdidos
Ou os sonhos vividos.

Versos não servem para cegar,
E sim para enxergar,
O que esta além,
Aquilo que nos faz refém.

Versos não são para abafar
O corpo e a alma.
E sim fazer respirar,
Que tudo se acalma.

Verso não servem para meditar
E sim para abater.
Fazer desmoronar
O que não podemos ter.

Versos, são versos.
Conexos, transversos.
São o anexo,
Do que é expresso.

Versos são flores.
Versos são vida.
Os versos das dores,
São os que curam feridas.

Versos são tudo.
Versos são nada.
Versos são o absurdo,
Na vida que é levada.

Versos e nada mais,
São as expressões silenciosas
Do que ficou para trás,
De uma lembrança preciosa.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Anônimo

Sou assim,
Sem rosto, sem nome.
Umas vezes apareço,
Outras vezes se some.

Falo o que quero,
E de resposta não dou chance.
Embolo pensamentos,
Até que ele se desmanche.

Sem nome, sem rosto,
Um fantasma no ar.
Isto posto,
Só vim para incomodar.

Se quiser saber quem sou,
Esta chance você não tem.
Vou continuar sendo o que sou,
Escrevendo o que me convém.

Fique com raiva
Ou até mesmo curioso.
Continuarei a existir,
E a comentar como ardiloso.

Escrevas o que quiser,
Exprima sua opinião.
Seja homem ou seja mulher,
Mas desafogue seu coração.

Guardar raiva não vale a pena,
Só trará insatisfação.
Gosto tem as centenas,
É questão de opinião.

Que Deus seja contigo,
E com tudo que tú trás.
De mim não terás castigo;
este, só a ti apraz.