sábado, 21 de novembro de 2009

De férias...



O blog está de férias por poucos dias.

Grande abraço!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sonho Meu

São dias que passam
e noites em dormir.
Dias que não te vejo
e noites sem te sentir.

Morro a cada instante
Que sua falta se faz presente
Grito num rompante,
Amor, estou doente !

Como nuvem que passa,
Sou levado pelo vento.
Sou cativo na tua graça
E te segue meu pensamento.

Leve sonho tenho por ti
E dele não me envergonho
E andando só para ti
Deixo que me leve, o sonho.

Sem nunca te alcançar
Corro, corro, sem parar
Em meus pés a tropeçar
Choro, por ti gritar.

Vem sonho meu,
Me espera na agonia.
Vem viver ao lado meu
Toda esta tua alegria.

E sonhando vou,
Nesta vida desregrada,
Mais um tolo sou
Com a alma despedaçada.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Os Outros

Meus olhos,
já mais nada querem ver,
de tanto procurarem por ti,
e de tanto por ti sofrer.
Olharás,
como eu te olhei,
buscando um tempo perdido
que jogaste ao vento
por palavras injustas
por outros tão ditas.
Vai-te princesa,
vai por este mundo só seu,
deixas-me minhas com tristezas
e com elas eu morrerei.
Seguimos caminhos paralelos,
nunca mais nos encontraremos,
e a saudade,
como um martelo,
Bate forte neste amor que vivemos.
Em outra vida,
talvez um dia,
nos encontremos
e poderemos falar de nós
e saber porquê sofremos.
Agora não tem mais jeito,
a vida se foi indo,
você comigo sofrendo
e os outros,
de nós rindo.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Na calada da noite

Na noite fecho meus olhos
para a ti encontrar.
O coração te chama
para ao meu lado ficar.
Murmuro no silêncio noturno
nossa canção tão cantada,
E digo, te amo, mil vezes
com a voz entrecortada.
O amor se revela
na calada da escuridão
Você ao meu lado não está,
aqui é só solidão.
Quando poderei dizer
ao pé de seu ouvido,
abraçados no leito divino
as palavras que sempre digo.
Não sei dizer o que sinto
Andando por este longo labirinto
Que a vida me fez conhecer
Cada vez que te encontro
Há um novo renascer.
Minha querida deusa,
Pessoa tão amada por mim
Um dia saberás
O que se passa enfim
Neste aflito coração
Que derrama lágrimas sofridas
Por todo o meu chão.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Perdidos

Amamos o que temos,
e o que também não temos,
e quando isto o fazemos
somos barco perdidos...sem remos.

Uma mão procura a outra,
e não nos demos,
buscamos palavras perdidas,
que não as lemos.

Os beijos, de mel, potes cheios são,
que sempre pensei em provar
e nesta doçura nos daremos
como se fossemos um só par.

E este barco, sem remos,
na sorte da maré ficará,
rumando ao rumo do vento
para onde o quiser levar.

Sei que és bela
e o desejo permanece.
Serás sempre uma janela
onde meu amor não desvanece.

Quem sabe um dia
possa a ti encontrar
e neste sonho ficaria
até a morte chegar.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Doador

Para vc parar de duvidar.



Sou doador !
Nunca se esqueçam disso,
por favor.
Um dia,
quando a luz para estes olhos
não mais existir,
retirem tudo que possam,
para alguém deve servir.
Olhos, dentes, pulmão,
Pâncreas, fígado, rins.
Levem para outros corpos,
não devem estar tão ruins.
Ossos, pele,
isto também
podem tirar,
sei lá,
sempre pode se aproveitar.
Só não tirem meu coração,
Por favor, este não,
este tem dona
e lhe foi entregue
a muito tempo.
E em outro peito,
este coração sofredor,
só causaria muita dor.
O resto,
façam o que bem desejarem,
façam o que bem se quiser,
mas meu coração não,
ele sempre será desta mulher.
Embora ela não acredite,
embora ela sempre duvide.
Por mais que lhe diga,
Te Amo!

O Tempo

Nada mais me resta a fazer
senão te amar
com toda as minhas forças,
pelo pouco tempo
que ainda me resta.
Queria mais tempo ter
para mais tempo te amar,
e te amar, e te amar.
O tempo é cruel.
Passa muito rápido
e nos leva com ele.
Queria saber passar,
como o tempo,
passar e não deixar marcas.
Se pudesse o tempo parar
o congelaria,
na nossa casinha,
onde vivemos momentos
tão grandiosos
e aconchegantes.
Faria ele passar
de uma forma tão lenta
que tudo pareceria estático,
menos nós dois.
Poderíamos nos entregar,
sem pressa,
o tempo todo,
por todo o tempo.

sábado, 14 de novembro de 2009

Olhos

Suspiro o que no ontem
fui buscar
e não consigo trazer
para o hoje.
As lágrimas não são raras,
pelo contrário,
já fazem parte de uma rotina
de pensamentos perdidos.
Não há mais vida sem você,
pois ela vive de se alimentar
deste amor proscrito.
Este amor não teme o tempo,
ele teme a ele mesmo,
e as suas inseguranças.
Vacila, ao mínimo temor de uma perda.
O que fizestes aos meus olhos amor?
Eles não mais nada conseguem ver
além de ti.
Estes olhos foram corrompidos
pelo teu passar
e não podem mais deixar de seguir-te,
e levam com ele
todo o meu pensamento.
Os olhos, que este amor me deu,
não ligam mais para o que é real,
ele só se entrega ao pranto e a vigília.
Depois que provei de teus lábios,
recheados de mel,
sugou-me a morte
a vida que tinha
e a esperança de te ter comigo
deu-me uma vida nova.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Altar de um anjo

A cama é o altar
em que dormes
como anjo.
Desperto
e fico a te olhar,
relembro a noite cálida vivida,
de suores e gemidos,
e fico a te olhar.
Calado,
digo baixinho,
que te amo,
para não te despertar
de teu sono tão tranqüilo.
Pareces um anjo,
um anjo de paz,
que pousou em minha vida.
Uma lágrima rola de saudades,
mesmo com você ao meu lado,
tenho saudades do tempo perdido
em que não te conhecia,
quanto tempo poderíamos
estar juntos
vivendo este nosso
grande amor.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Amor e Paixão

O amor aprisiona,
a paixão liberta.
O amor é terra, é chão,
a paixão é água, é fogo, é ar.
O amor, adormece as paixões,
a paixão, liberta o amor.
A paixão passa,
o amor fica.
Que pena
que ambos não podem conviver,
juntos,
para sempre.
Seria muito bom manter a doçura do amor
com a chama ardente da paixão.
Quão maravilhoso seria
Manter a entrega do amor
com a displicência da paixão.
Um sonho seria
continuar a loucura da paixão
com a placidez do amor.
O tempo se encarrega
de fazer com que a paixão
vá diminuindo sua atuação
e deixando que o amor se estabeleça.
O amor acomoda as coisas.
A paixão faz brigar.
Brigue amor, brigue paixão.
Só não abandonem nunca
este doido coração.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Homenagem a uma poetisa que tanto gosto

No dia 8 de dezembro de 1894, nascia Florblea Espanca,ícone da poesia em língua portuguesa. Excelente sonetista, Florbela expressa suas emoções em linguagem telúrica, de imagens fortes, impregnadas de verdade física e arrebatamento. Sua poesia caracteriza-se pela recorrência dos temas do sofrimento, da solidão, do desencanto, aliados a uma imensa ternura e a um desejo de felicidade e plenitude que só poderão ser alcançados no absoluto, no infinito. Morre, na noite de 7 para 8 de dezembro de 1930, vítima, do efeito de barbitúricos, não se sabendo jamais se por suicídio ou por acidente, pela ingestão de dose excessiva. Considerada como a figura feminina mais importante da Literatura Portuguesa, Florbela Espanca deixou poesias de uma sensibilidade exacerbada, repletas de um erotismo confessional, que deixa transparecer tendências e sentimentos opostos, flagrados como se em um diário íntimo.
Alguns exemplos para encantar.

Visitem: http://interludioemflorcomflorbela.blogspot.com/

Insensatez

Estou ancorado
em um mar de saudades,
nem uma leve brisa sopra
para encher minhas velas
e me levar para novo navegar.
Estou aprisionado
no tempo passado.
Meus movimentos
são somente
no balanço lateral no barco,
que é meu corpo,
sem sair do lugar.
Isto tudo é resultado
de um grito surdo
que brotou no peito.
De um amor que chegou para dar
e não para receber.
Quanta insensatez.
São só risos
dos meus desejos mais simples.
São só esboços de reconhecimento
do que é dito em meus poemas.
Se ao menos você pudesse saber
o que se passa dentro deste sonho de luz,
de luz azul,
que me faz encontrar a paz,
a minha paz.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Alado

Você é pura poesia,
basta te olhar
e ser inundado
de sensações
contagiantes.
Deu-me um par de asas
e eu aprendi a voar,
e voar
aos mais infinitos cantos
de minha alma.
Na tua ausência
as penas de minhas asas
estão começando a cair
e a cada pena caída
uma nova ferida se abre,
e sangra.
E a capacidade de voar se vai.
Pássaros não foram feitos para caminhar
eu sou passarinho e quero voar,
dá-me asas novamente.
Me dê, novamente,
a capacidade de voar
ainda que baixinho
a poucos metros do chão
mas não me deixe preso na terra.
Não sobreviveria.

domingo, 8 de novembro de 2009

Pequeno Recado

Sou filho de Oxossi, Yansã e Obá,
Protegido por Ogum,
e apadrinhado por Oxalá.
Não queria me fazer mal,
nem em pensamento,
pois meus guias me protegem,
na vida, a todo momento.

Siga seu caminho em paz,
e deixe o meu pra lá.
Olhe bem o que tu faz.
Olha bem o que vai falar.

Vai na Luz,
Anda tua própria estrada.
Deixe, que “alguém” te conduz,
Nesta tua vida agoniada.

Deixem falar o que quiserem,
Não se importe e nem se preocupe.
Só quero tem bem,
Não quero que se machuque.

Vá bagunçar em outro terreiro.
Busca teu caminho, teu enredo.
Não vem levantar poeira,
Nem querer me fazer medo.

Agora que o recado está dado,
Veja se ouve com atenção,
Que você seja amparado
Pelos guias do teu coração.

Deus dá paz,
Deus é guia.
E que nos proteja
A Virgem Maria.

sábado, 7 de novembro de 2009

Al di la (Muito Além)

E pensar que via este filme e não entendia nada. Minha mãe me levava para ver, pois ela queria ver e eu molequinho ia.
O filme Candelabro Italiano, (Rome Adventure - 1962)

A monotonia de New England faz com que a bibliotecária Prudence Bell (Suzanne Pleshette) viaje a Roma a procura de momentos de aventura e romance. Durante a viagem ela tem uma aventura amorosa com um arquiteto de idade próxima a sua (Troy Donahue) e com um charmoso galanteador mais velho (Rossano Brazzi). A paixão dos dois os leva a uma viagem pelo norte da Itália. Isso até Prudence descobrir que há outra mulher na vida de seu affair. Desolada ela volta para sua casa mas imagina as surpresas que o destino lhe revela...


Relíquia

Uma canção as vezes diz tudo, esta é mais uma relíquia das canções mundiais.
O ano 1966, as canções italianas estavam no auge.
Gigliola Cinquetti interpreta esta bela canção de Domenico Modugno.
Espero que VOCÊ, goste.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sexta-feira, dia de saudades.

Um calor infernal no RJ,tô indo prá praia, vem, tô te esperando lá.


quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Para a mulher que adoro tanto.

Mulher verde


Conheci uma mulher.

Não é vermelha, e nem amarela.

Não é negra, e nem é branca.

Verde. Sim, verde! É a cor dela.


Esta mulher me encanta.

Quando briga, quando chora.

Quando faz carinha

e diz que vai embora.


Quando vem,

e se aninha com jeito,

como uma gatinha,

enrolada em meu peito.


Ela é uma menina-mulher,

Uma mulher-menina,

Que encanta, me prende,

e que tanto me fascina.


Que tem ciúmes demais.

Que faz e não desfaz.

Se arrepende e me atrai.

Cada vez mais.


Menina minha,

Seja verde a cor tua,

Seja sempre minha menina,

Nunca fique madura.


Deixe que maduro fico eu.

Que só a mim, o tempo passe.

E você que me prendeu

Que nunca amadurasse.


Feliz, risonha, alegre.

És minha, e sou teu.

Assim te quero sempre.

Assim te quero eu.


Vamos deixar que a vida

Resolva o que fazer.

Deitemos na relva umedecida

E estrelas vamos recolher.


Vivamos de sonhos.

Vivamos de ilusões.

Vivamos o tamanho

De nossos corações.


Nosso coração é grande,

Mas não pode preso suportar

Todo amor que nele há.

Deixe o amor solto em nosso coração saltar.


Agora me basta uma declaração tua.

Diz que me ama, com palavra crua.

Sem rodeio, sem aflição.

Com devaneios, com emoção.


Aliás, não diz nada,

fica calada.

Como anjo te quero assim.

Simplesmente vem, caminha pra mim.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Lucky

Seguindo a mesma linha musical e deixando que a música fale por mim.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

I'm Yours

Você ainda gosta de ouvir?