domingo, 30 de dezembro de 2012

Um Feliz Novo Ano

Desejo a todos um Novo Ano de alegrias, lutas, conquistas, paixão pelo que se faz.
Que possa Deus, ou outra força Maior em que vc acredite, lhe dar tudo de bom.
Siga o exemplo que diz a melodia.

Sejas sempre linda,
Sentida sempre mais bela.
Mesmo que haja a espera,
Mesmo que não se esteja tão só.
Mesmo que tempo passe,
Mesmo que haja a dor maior.
Seja sempre vida,
Mesmo que ao longe se apresente,
Faz ausente a tristeza,
e que se façam alegrias.
Corra e olhe o céu,
que o sol vem trazer bom dia.

Que a vida seja celebrada,
a todo minuto, a todo momento,
que seus sonhos sejam realizados
mesmo dentro de seu coração.
Bjs, abs, apertos de mão e até qualquer dia.




quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Escutando

Novembro já rola,
mas ainda é seu princípio.
Música só consola,
mas não tiram o precipicio

Esta encontrei garimpando,
e como a tenho escutado.
A chuva desce rolando,
no peito coração apertado.

A vida segue voando,
não tem como fazer parar.
Os problemas acumulando,
é hora de consertar.

Novo ano está aí,
é melhor me preparar.
Para da vida não cair,
para a vida poder voltar.



sábado, 22 de dezembro de 2012

Mensagem natal 2012.

Tomaram o meu lugar ! ! ! ! !
Logo eu, que tanto fiz, para tentar fazer com que todos nós tivessemos uma vida melhor.
Sem mais nem menos vem alguém e toma o meu lugar.
Tá certo que ele tem bastante idade, é agradável, bonachão, bochechas coradas, é simpático, tem uma roupa bonitinha, distribui presentes, mas tinha de tomar o meu lugar?
Não poderíamos dividir, andar juntos, ele com sua simpatia e eu com o reconhecimento pelo meu trabalho já feito?
É... nesta brincadeira acho que eu estou perdendo, perdendo a credibilidade, perdendo a minha atenção devida, aliás perdendo vidas.
Ei ! Olhem para mim, pelo menos de vez em quando, depois podem correr para ele e abraçá-lo, se jogarem em seus braços gordos e fofinhos, recolherem seus presentes aguardados com ansiedade.
Eu sei, não sou um produto de mídia, não tenho toda estrutura atrás de mim fazendo com que não esqueçam da minha imagem.
Ao contrário, ele possui tudo isto e muito mais.
É na televisão, nos rádios, nas propagandas impressas.
Esta guerra é desigual.
Tenho fé que algumas pessoas ainda se lembram de mim e neste caso eu ainda tenho chance de ser lembrado por outras também.
É só estas, que não me esquecem jamais, fazerem o pequeno trabalho de fazer com que as outras pessoas também não me esqueçam.
É um trabalho árduo, de formiguinhas, muitas vezes desacreditado, eu sei, o mundo anda cada vez mais rápido, todos tem muita pressa para tudo, mas eu não tenho pressa, afinal estou aqui a tanto tempo e posso esperar mais um pouco.
Só não se demorem muito para lembrar de mim como eu sou , pois quem pode se esquecer de vocês sou eu.
Não . . . . não. . . . eu não posso me esquecer de vocês, afinal foi por vocês que fiz o meu maior sacrifico. Eu os perdôo meus filhos e tenho a certeza que apesar do bom velhinho ser sempre lembrado em primeiro lugar no dia do meu aniversário eu nunca serei esquecido nos outros dias do ano.

De quem tanto te ama
Jesus

Um FELIZ NATAL a todos.
Que possa o Nosso Senhor a TODOS abençoar.
Beijos, abraços, apertos de mão.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Sinto falta





Sinto falta da tua voz,
Sussurrando em meu ouvido.
Sinto a falta do que éramos nós,
Se achando no perdido.

Sinto falta do teu calor,
De sentir o teu suor.
Sinto falta do teu amor,
De sentir o teu melhor.

Sinto falta de dividir,
O que sinto com você.
Sinto falta do meu sorrir,
Só de poder te ver.

Sinto falta de no meu ar,
Poder sentir o teu cheiro.
Sinto falta de me encantar,
Com seu jeito todo meigo.

Sinto falta do seu jeito,
Seu beijo, seus trejeitos.
Se deitando no meu peito,
Derrubando preconceitos.

Sinto falta do carinho,
De passear com minha mão.
No teu corpo, bem mansinho,
Tornando inverno verão.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Na casa

Na casa serena,
A vida acena.
Se torna pequena,
Que pena, que pena.

Na casa vazia,
A vida que ia,
Se torna tão fria,
Na casa vazia.

Na casa oca,
Só resta pouca,
Da vida tão louca,
E da voz quase rouca.

Na casa abandonada,
Não resta mais nada,
Da vida passada,
Da vida deixada.

Na casa de festa,
Bem pouco resta,
Somente uma fresta,
Que o vento refresca.

Na casa que era,
A vida espera,
Rodar a esfera,
Pra nova quimera.

Na casa fechada,
É só de fachada,
A vida mostrada,
No fim da estrada.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Musa e Poeta

Quem já foi musa,
Nunca deixará de ser.
O poeta sempre a usa,
Para ele próprio viver.

Mas afinal quem é usado?
Musa ou poeta?
Se buscar por todo lado,
Um ao outro se completa.

A musa como inspiração,
De algum tipo de arte.
O poeta com sofreguidão,
Faz nas letras a sua parte.

Quando um se separa,
O outro não existiria.
Para o poeta a vida para,
Para a musa é o fim da fantasia.
 
Como água e fonte,
Para a sede matar.
Não tem tempo, nem onde,
Onde possam se encontrar.

Criatura e criador,
Em um só ser.
Uma fonte de amor,
Que a ambos faz viver.

Como óleo e azeite,
Cada qual com seu viver.
Um faz do outro deleite,
Sua fonte de viver.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Rescaldos

Por baixo das cinzas,
O fogo queima.
Queimando ainda,
O que ainda teima.

Queima por dentro,
De forma devagar.
Vai queimando lento,
O que ainda tem para queimar.

Que a chuva venha,
Este fogo apagar.

Mesmo que ainda tenha,
Algo mais a queimar.

E o fogo segue queimando,
Queimando o que ainda resta.
O fogo segue apagando,
O que um dia foi festa.

O fogo renova,
O que não mais tem vida.
O fogo só prova,
A prova da vida perdida.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vazios

Tento voltar no tempo,
No tempo sem agonia.
Impossível este momento,
Repetir de novo a magia.

 O que passou, passou,
Já faz parte do passado.
Sei que hoje não sou,
Parte do que foi sonhado.

 Nem parecido posso ser,
Do encantado rapaz.
Que um dia sonhou ter,
Encontrado a verdadeira paz.

 O chão agora é duro,
Não há asas mais a me levar.
O coração esta mais puro,
Espaçoso de tanto lugar.

O que o ocupava por completo,
Deixou muito espaço vazio.
Do certo fez-se o incerto,
Do amor sobrou agonia.

Varrer todos os cacos,
Recolher o final da festa.
Preencher de novo espaço,
É somente o que resta.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Teu nome

Todo dia o teu nome digo.
Seja em uma oração
Ou no grito sentido,
Emitido pelo coração.

Todo dia teu nome vem,
Sem esforço, recorrente.
Todo dia seu nome tem,
flutuado em minha mente.

 Todo dia, todo santo dia,
Teu nome em mim ecoa.
Seja noite ou seja dia,
Ele surge assim, a toa.

Como lembrança que não vai,
Tua imagem me acompanha.
Como marca que não sai,
Ela fica em mim, arranha.

 Afogo teu nome,
 Em lágrimas teimosas.
Por segundos ele some,
E retorna de forma furiosa.

Não sei mais o que fazer,
Para teu nome apagar.
Não consigo te esquecer,
E nem ao teu lado ficar.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Raridades

Saudades da cortina branca,
Que voava sem parar.
Do sorriso de criança,
Que nos fazia encantar.

Do passeio em um antiquario,
De um almoço na lagoa.
De um tempo de comentários,
De nos verem numa boa.

Das viagens prá lá e prá cá,
Corridas, quando desse.
Do momento de se entregar,
Em que a alma esmorece.

Das comidas rapidinhas,
Improvisadas, como der.
De te ter como rainha,
E em meu reino ser mulher.

 Do corre, corre, para logo ter,
o momento de abraçar.
Escondido, para se ver,
Nossos olhos a brilhar.

Raridades que se fez partir,
Levando junto sentimentos.
De que adianta discutir,
Ou viver destes momentos.

As lembranças estão cravadas
Marcadas a ferro e fogo.
Com o sangue foram gravadas
Já que o tempo foi muito pouco.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Saudade 1

Saudade, eu não paro de dizer,
Me deixe no canto chorar.
Para tentar de vez esquecer,
A quem nunca irá voltar.

Saudade, me deixe beber,
Para ter o falso sono.
Nas garrafas perceber,
O agonia do abandono.

 Saudade, me deixe escrever,
Um talvez, novo início.
Para iniciar o refazer,
Começando do princípio.

 Saudade, sei que não vais me deixar,
Serás minha eterna companheira.
Para sempre irás me lembrar
A quem um dia me foi inteira.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Migalhas

Porquê me contentar com migalhas,
Se quero uma parte do todo.
Não quero um mundo de párias.
Não quero um mundo de loucos.

Quero direito ao desejo.
Quero um mundo que fala.
Tocar aquilo que vejo,
Falar com quem não me cala.

Abrir ao sol a janela,
Conversar as vezes com a lua.
Viver uma vida tão bela,
Acabar de vez a secura.

Findar o sonho sonhado,
Entrar no mundo real.
Conversar com alguém ao lado,
E dela ser sempre leal.

 Ter o coração cheio,
Não de espaço vazio.
Fazer do sonho um esteio,
Do improvável meu navio.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Transmudado

Pelas sombras já andei,
Agora não ando mais.
Muito a outros me dediquei,
Sem receber o que apraz.

A cama, sempre fria,
Me fazia a noite delirar.
Pela falta da companhia,
Que tanto me fez sonhar.

Passava a noite em claro,
Vendo o lento tempo passar.
Via meus sonhos pelo ralo
Indo embora, se esgotar.

Um dia acordei,
Deste pesadelo maluco.
A mim me dediquei,
Vou colhendo novos frutos.

Provando novos sabores,

Que a vida me apresenta.
Renovando meus valores,
Vou saindo da placenta.

Como em um nascer,
Tudo novo sempre dói.
Vou ter de aprender,
Como a vida me onstrói.

Moldando novo o ser,
Transformando, como barro.
Até me reconhecer,
Transmutado como vaso.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Encontro das águas

A vida é assim, um eterno encontro de desencontro de águas, que fluem sempre para algum lugar.