Um Amor
(Gustavo meu sobrinho de coração)
Vivendo uma maternidade,
Dei a luz a um filho.
Não por falta de vaidade,
Mas era um menino.
Alegre, brincalhão,
Bonito, encantador.
Sorridente, crianção,
Era prova de amor.
E o tempo foi passando,
E o menino não crescia.
Eu me acostumando,
Com aquilo que
eu via.
De repente ele cresceu,
Ficou enorme, bonitão.
O que ninguém percebeu,
É o que trazia na mão.
Saltitava sem parar,
Batendo com emoção.
Era o seu coração a mostrar,
Para mim com gratidão.
Saido de dentro do peito,
Para uma mão tão pequena.
Meu coração não tem jeito,
Nunca pensou nesta cena.
E vou indo encantado,
O meu menino carregando.
Mostrando para todo lado,
Este amor que foi brotando.