Sufocante
Eu grito, me descabelo,
Tento tirar o sufoco
Procuro romper o elo
Procuro buscar socorro
Cada vez mais me vejo
Neste visgo agarrado
Por que um simples desejo
Não pode ser deixado de lado?
Te arrasta pelo chão da vida
Te fere em pedregulhos
Só faz criar feridas
Enquanto ouço arrulhos
Não direi que é uma praga
Isto nunca ouvirás
Você é como maga
Que sempre enfeitiçarás
Nesta minha agonia
Vou ficando atordoado
Vou ouvindo sinfonia
E ficando machucado.
A paz
Um silêncio interior
Para poder deixar fluir
O que me é superior
O silêncio de fora
Eu até que consigo
No silêncio de dentro
É que mora o perigo
Começo a ouvir
O que não ouvia
E volto a sentir
O que eu sentia
Se faz um tumulto
Sem controle ou razão
Eu busco indulto
Para meu coração
Que o silêncio se faça
Quando eu estiver sozinho
Retire a mordaça
E reponha carinho.
Você tem as fantasias mais loucas.rs
ResponderExcluirPostou repetidamente duas poesias de ontem.
Acho que fez sem querer porque o espaço entre elas foi gigante.
Bom dia e ótimo final de semana.