Despedaçada
Não há um só dia
Em que eu não me arrependa
De ter trocado a fantasia
Por um lugar em uma tenda
Por tirar as minhas asas
E deixá-las pelo chão
Escolher morar em casas
E não no coração
Todo dia sou punido
Com a alma despedaçada
Na memória fica o grito
E a boca amordaçada
Se tivesse uma chance
De mudar o corrompido
Talvez não fosse o bastante
Para deixar de ser bandido
Só me resta aceitar
Toda dor que há no meio
Minhas lágrimas secar
Me enterrar nos meus anseios.
25/09/20
Tem gente que teve todos os dias, por mais de 20 anos,para fazer diferente. Escolheu ser um igual aos tantos que preferem o conforto de um sofá,aos pés descalços em liberdade de uma estrada empoeirada e cheia de luz.
ResponderExcluirDeu medo? A vida é mais que isso.
Boa estrada pra você e suas poesias loucas.