Impotente
O mundo desaba,
E eu não sei o que fazer.
O olho deságua,
E não há como conter.
O peito abre,
Expondo toda emoção.
O coração não cabe,
E foge da razão.
Deixando um enorme vazio,
Que não dá para preencher.
No mundo só fica o frio,
Sem mais nada para aquecer.
A razão enfim venceu,
Destruiu o que havia.
Matou todo meu eu,
Ou então o que cabia.
O sentimento não morre,
Ele adormece, hiberna.
As vezes me socorre,
Nesta minha luta eterna.
Espero que um dia você acorde para a vida e descubra que divagações só são bonitas em poesia.
ResponderExcluir