quinta-feira, 11 de abril de 2019


 Abril


Foi em abril,
Um anjo nasceu.
Ninguém o viu,
Só o amor meu.

E foi crescendo,
Virou gigante.
E eu me contendo,
E seguindo adiante.

Chegou num ponto,
Que não dava mais.
Ou eu assumia e pronto,
Ou ficava para trás.

A covardia me tomou,
E a vi ficando distante.
O olho então chorou,
E o coração sufocante.

Amor meu,
Amor eterno.
Este ser aqui morreu,
E vai para o inferno.

Queria ir ao céu,
Como fui contigo.
Mas virei réu,
De meu próprio castigo.


Um comentário:

  1. Como ir para o inferno diante de tanta riqueza assim?
    Aqui reluz vida... Todo o céu se abre em festa!

    ResponderExcluir