Abril
Foi em abril,
Um anjo nasceu.
Ninguém o viu,
Só o amor meu.
E foi crescendo,
Virou gigante.
E eu me contendo,
E seguindo adiante.
Chegou num ponto,
Que não dava mais.
Ou eu assumia e pronto,
Ou ficava para trás.
A covardia me tomou,
E a vi ficando distante.
O olho então chorou,
E o coração sufocante.
Amor meu,
Amor eterno.
Este ser aqui morreu,
E vai para o inferno.
Queria ir ao céu,
Como fui contigo.
Mas virei réu,
De meu próprio castigo.
Como ir para o inferno diante de tanta riqueza assim?
ResponderExcluirAqui reluz vida... Todo o céu se abre em festa!