segunda-feira, 8 de abril de 2019


Asneiras


Porquê me usas desta forma,
Tão vil e rasteira?
Não tens uma norma?
Ou isto é asneira?

Porquê no seu mundo,
Eu não tenho lugar?
Eu sou tão profundo,
Te dei o meu lar.

Zombas de mim,
Escancaras minha angústia.
Se estou assim,
Não foi por astúcia.

São coisas da vida,
Que chegaram mais cedo.
E então minha amiga,
Me deu tanto medo.

Procure entender,
Não é por quê quero.
Só me faz sofrer,
Então deixa de lero.

Participe do jogo,
Sem a distração.
Me faça de bobo,
Na palma da mão.

Senão irei sozinho,
Buscar o que quero.
E neste caminho,
Serei como ferro.

Deixarás o meu mundo,
Minha vida, meu lar.
Serei vagabundo,
Sem ter mais um par.

Um comentário:

  1. Gosto quando a poesia desliza fácil assim...
    Parecendo canção!
    Sua inspiração está em alta... Belíssimo dom!

    Um abraço carinhoso

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