Asneiras
Porquê me usas desta forma,
Tão vil e rasteira?
Não tens uma norma?
Ou isto é asneira?
Porquê no seu mundo,
Eu não tenho lugar?
Eu sou tão profundo,
Te dei o meu lar.
Zombas de mim,
Escancaras minha angústia.
Se estou assim,
Não foi por astúcia.
São coisas da vida,
Que chegaram mais cedo.
E então minha amiga,
Me deu tanto medo.
Procure entender,
Não é por quê quero.
Só me faz sofrer,
Então deixa de lero.
Participe do jogo,
Sem a distração.
Me faça de bobo,
Na palma da mão.
Senão irei sozinho,
Buscar o que quero.
E neste caminho,
Serei como ferro.
Deixarás o meu mundo,
Minha vida, meu lar.
Serei vagabundo,
Sem ter mais um par.
Gosto quando a poesia desliza fácil assim...
ResponderExcluirParecendo canção!
Sua inspiração está em alta... Belíssimo dom!
Um abraço carinhoso