Meus poemas
Meus poemas já me cansam
Eles são quase infantis
Eles já não alcançam
Tudo aquilo que eu quis
Fica somente na promessa
Do que poderia ser
Eles agem a inversa
Do que ia acontecer
Meus poemas são ilusões
Que enganam a alguns
E eu chego a conclusões,
Não atingem a mais nenhum
Só eu neles viajo
Embarcando como um todo
Só assim eu me acho
No meu mundo todo tolo
Meus poemas são dilemas
Entre a dor e a razão
Como fonte de problemas
Que me prendem aqui no chão.
Ando triste
Ando triste
Com vontade de chorar
Parece que a alma desiste
Da vontade de voar
O corpo fica pesado
Os olhos só lacrimejam
Procuro ficar enfurnado
Para que poucos assim me vejam
Não é por pura vergonha
Nem para chamar atenção
Só quero que no corpo se ponha
De volta o meu coração
Para que volte a sorrir
E os sonhos me povoem
Assim eu posso mentir
Nas ânsias que me consomem
Enquanto meu mundo não muda
Vou brigando com o real
Esperando uma ajuda
Para fugir do irreal.
Não fique triste. Você tem em mim uma fã dos seus poemas. ótimo domingo e excelente fim de tarde.Beijinhos.
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