Minha estrada
Dizendo que não estou
Vou seguindo sem sair
Do caminho que estou
Das curvas desviando
Acelerando nas retas
A paisagem admirando
Meus olhos como setas
As vezes paro para descansar
É longa a caminhada
Só não dá para parar
Bem no meio da estrada
Tem buracos, tem pedras
Os pés vão sangrando
Tem hora que se berra
Em outras vou sonhando
Esta estrada tem um fim
No momento de deitar
É hora de dizer sim
O Senhor pode me levar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário